Trabalho voluntário é feito no Rio Negro, no Amazonas.
Contato com animal ajuda crianças a adquirirem autoconfiança.
Enquanto há pessoas que usam partes do corpo do boto-cor-de-rosa como amuleto ou para simpatias, um fisioterapeuta de Manaus resolveu utilizar os animais – desta vez, vivos e soltos – para ajudar crianças com necessidades especiais.
O contato com o mamífero, que também é chamado de boto vermelho, tem ajudado pequenos pacientes a desenvolver habilidades físicas e a se sentirem mais autoconfiantes. O trabalho é feito voluntariamente e já foi batizado de “bototerapia”.
O tratamento é realizado uma vez por mês nas margens do Rio Negro, a 35 quilômetros de Manaus. De barco, cinco crianças chegam até uma base, onde fazem atividades físicas e aprendem sobre os golfinhos de água doce. O momento mais esperado é a entrada na água, quando podem ver de perto e até tocar nos botos-cor-de-rosa.
“Trabalhamos alongamento, psicomotricidade, equilíbrio. As crianças se encantam, participam. Há um encantamento lúdico”, relata o fisioterapeuta Igor Simões, responsável pela atividade. Segundo ele, 99 crianças já passaram pelo tratamento, que ocorre há quatro anos.
O principal público-alvo de Simões são crianças que têm problemas sanguíneos, como leucemia e anemia falciforme. “Muitas dessas crianças têm que passar por tratamentos pesados, como quimioterapia. Elas ficam tristes, com auto-estima baixa”, conta.
Todo o trabalho é feito de forma voluntária. A estrutura é cedida por um hotel da região, e os outros profissionais envolvidos – como médicos, biólogos e tratadores de golfinhos – não cobram nada pela participação. “Estamos sempre procurando parcerias para expandir o trabalho, pois hoje só podemos atender as crianças uma vez por mês”, afirma Simões.
Licença do Ibama
O tratamento com os golfinhos já tem autorização do Ibama de Manaus. Para permitir a atividade, o órgão ambiental exigiu que os animais só fossem alimentados com peixes que já fazem parte de sua dieta, e que a quantidade de alimento não ultrapassasse 0,5% do peso do boto – o que corresponde a aproximadamente 750 gramas.
Para o fisioterapeuta, a bototerapia ajuda a proteger os bichos, já que as crianças passam a valorizá-los mais. “Qualquer experiência com a natureza reverbera dentro da criança como uma ética ambiental”, defende Simões.
04/10/09 – 07h05 – Atualizado em 04/10/09 – 07h05
Iberê Thenório
Do Globo Amazônia, em São Paulo
g1.globo.com
luciano
14 anos atráskara eu não tenho coragem de fikar assim muito perto desses botos ai !!!!!!
eu tenho uma tia que quase foi levada por eles e a mesma ainda é viva pra contar a histiria eu acredito que tenha uns bonzinhos mas ainda tem muitos desses ai mals !!!!!!certo dia tava eu e meu pai pescando a noit em manacapuru um municipio do amazonas a noit !! e kara imagine o medo q passei eu e meu pai numa canôa! pra minha sort era q a canôa q a gente tava era grande se não um desses ai tinha me jogado no rio na tremenda noit!! o boto bateu 3 vezes e foi na hora q eu tava bem ditraido pense no medo q passei pra nunca mas eu ir pra lá!!!!!!!!!!!!!